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Os melhores restaurantes em Leça da Palmeira
Leça da Palmeira é forte numa culinária ecléctica, que tanto acolhe restaurantes típicos com comida tradicional portuguesa, como espaços com duas estrelas Michelin, na vanguarda da melhor gastronomia. Bons e bonitos projectos gastronómicos têm despontado por aqui nos últimos anos — das pizzas crocantes às criações vegetarianas, das carnes mais tenras aos peixes mais frescos. Se lhe apetece uma paisagem diferente, aposte numa vinda para estes lados e deixe-se surpreender pelos melhores restaurantes em Leça da Palmeira. Depois da sobremesa, peça o café junto ao mar. Recomendado: Os melhores bares de praia no Porto e arredores

Novos brunches para provar no Porto
Se já experimentou a maioria dos brunches da cidade e está à espera de uma lufada de ar fresco gastronómica, há boas novidades para provar no Porto. Durante a semana ou nos dias de descanso, na Foz ou nas ruas mais movimentadas da Baixa, vai encontrar desde os clássicos de inspiração americana, como panquecas e ovos, a propostas mais viajadas e inovadoras, tudo bem regado com sumos, cocktails e especialidades de café. Reserve uma mesa, junte os amigos e ponha a conversa em dia com a barriga bem aconchegada. Recomendado: Os melhores brunches no Porto e arredores

Vinte escapadinhas por Portugal
Depois de dois anos de circunscrições e limitações e hesitações, pegámos no calendário de 2022, assinalámos os fins-de-semana grandes que aí vêm e começámos a fazer planos para os aproveitar ao máximo noutras paragens, do Minho à Madeira, em alojamentos bem bonitos e confortáveis. São os caminhos mais rápidos para o chamado slow living, esse conceito sedutor mas fugidio. Depois destas escapadinhas, voltaremos certamente muito mais felizes e disponíveis às nossas cidades de sempre, à felicidade desse casamento, queiram elas perdoar-nos a infidelidade. Recomendado: Destinos a menos de uma hora do Porto

Vinte escapadinhas por Portugal
Depois de dois anos de circunscrições e limitações e hesitações, pegámos no calendário de 2022, assinalámos os fins-de-semana grandes que aí vêm e começámos a fazer planos para os aproveitar ao máximo noutras paragens, do Minho à Madeira, em alojamentos bem bonitos e confortáveis. São os caminhos mais rápidos para o chamado slow living, esse conceito sedutor mas fugidio. Depois destas escapadinhas, voltaremos certamente muito mais felizes e disponíveis às nossas cidades de sempre, à felicidade desse casamento, queiram elas perdoar-nos a infidelidade. Recomendado: Os novos turismos que valem a viagem

Seis sítios para comprar disfarces e máscaras de Carnaval no Porto
Está a chegar o dia mais divertido do ano e é preciso começar a escolher o que vai usar para a festa. Se estiver indeciso, porque já se disfarçou de tudo e mais alguma coisa, nesta lista vai encontrar vários sítios para comprar disfarces e máscaras de Carnaval no Porto. E há de tudo. Desde fatos mais habituais, como palhaço, médico ou pirata, a outros mais arrojados e extravagantes, como o de mexilhão ou o de réptil mutante. Capriche. É Carnaval, ninguém leva a mal. Recomendado: As melhores festas de Carnaval no Porto

Os melhores restaurantes no Porto com refeições até dez euros
Comer bem é uma satisfação. Comer bem e pagar pouco é um sonho. Andámos à procura dos melhores restaurantes no Porto com refeições até 10€ e encontrámos um pouco de tudo. Das típicas tascas portuenses — já quase em extinção, mas que continuam a servir petiscos de trás da orelha, como pratinhos de presunto e papas de sarrabulho —, aos sítios da moda, com cartas repletas de bowls coloridas e com torres de panquecas fofas. Pelo caminho descobrimos ainda lugares com pendor vegan e vegetariano e outros onde um bom hambúrguer é o rei da parada. Se está curioso, leia o que se segue e guarde esta lista consigo. Primeiro no coração, depois no estômago. Recomendado: Os melhores restaurantes para comer muito e pagar pouco

As pessoas com quem queremos jantar em 2022
É a típica pergunta de entrevista de emprego, uma oportunidade para quem quer o lugar brilhar, ou uma rasteira para quem foi mal preparado: “Se pudesse escolher, quem levaria a jantar?” Nós não estamos à procura de um novo trabalho nem pretendemos impressionar quem nos lê com clichés e lugares comuns, mas começamos o ano com um hábito antigo da Time Out Lisboa: a escolha das pessoas com quem queremos jantar no ano que agora começa. Nos parágrafos que se seguem, não vai encontrar políticos de renome, estrelas de Hollywood, membros da realeza, prémios Nobel da Paz ou deuses de beleza por quem possamos ter uma paixoneta desde a adolescência. Vai encontrar, sim, promessas e rezadas, gente com quem nos queremos cruzar nos próximos meses pelos palcos, museus, restaurantes, ecrãs, livros e redes sociais. Gente que queremos que nos impressione. A nós e a si, que arranca o ano connosco.

Limpeza interior: experimente estes programas detox com entrega em Lisboa
Ano novo, pré-Verão, pós-excessos. Não há uma altura certa para desintoxicar, e não estamos só a falar do açúcar que poderá ou não ter ingerido a mais para lidar com a vida. O último ano tem sido tóxico e todos precisamos de uma limpeza interior, de reforçar o sistema imunitário e continuar com saudinha, sem bicho. Para isso, nada melhor do que ingerir fruta e legumes em barda, sempre consciente das necessidades nutricionais do seu corpo. Se não sabe o que fazer à vida e não tem tempo para andar a cortar curgetes ou fazer sumos naturais, nós ajudamos. Não é coisa para estar sempre a fazer e achar que anula os hidratos de carbono que comeu a mais, mas pode escolher um programa detox com entrega em Lisboa para nutrir o corpo e desmistificar essa ideia de que detox é asneira só para passar fome. Se, pelo meio, quiser perder uns quilinhos e for bem sucedido, encare como uma vitória. Recomendado: Os melhores restaurantes saudáveis em Lisboa

Dez menus para o jantar de passagem de ano
É uma noite de glamour (dizem) e em que vale a pena subir a parada para se despedir de um 2021 de loucos e abraçar as novidades do ano que se avizinha. Com mais pompa e circunstância, ou não, mas sempre com um banquete digno, damos-lhe uns quantos menus de passagem de ano para quem quer e pode deixar uma nota preta na mesa. Se não está para gastar assim tanto, também encontra aqui sugestões do que comer na última noite do ano. Uma coisa é certa: não vai ter de andar de roda dos tachos graças a estes menus para o jantar da passagem de ano. Recomendado: 15 peças de roupa e acessórios para usar na passagem de ano

Menus para o jantar de passagem de ano em Lisboa
É uma noite de glamour (dizem) e em que vale a pena subir a parada para se despedir de um 2021 de loucos e abraçar as novidades do ano que se avizinha. Com mais pompa e circunstância, ou não, mas sempre com um banquete digno, damos-lhe uns quantos menus de passagem de ano para quem quer festejar a última noite do ano sem andar de roda dos tachos. Assegure-se sempre é que capricha na indumentária e que tem as 12 passas à mão - 2022 vai precisar de toda a sorte possível. Recomendado: Looks para vestir na passagem de ano

As melhores livrarias do Porto
"Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria". A frase é de Jorge Luís Borges, poeta e escritor argentino, autor de obras como A Biblioteca de Babel ou O Jardim de Veredas que se Bifurcam. Como queremos a sua felicidade, fizemos-lhe uma lista com as melhores livrarias no Porto para que se sinta como se estivesse no Éden. Nunca mais vai poder dizer que não sabe o que fazer, mas com tanta recomendação o problema é saber por onde começar. Boa leitura! Recomendado: As livrarias do Porto que entregam livros em casa

Sete ideias de presentes de Natal para o amigo foodie
Se convive de perto com alguém que respira comida por todos os poros, não resolva o presente de Natal com uma compota (como sugeriu no ano passado a DGS!). Leia antes o que se segue, onde sugerimos sete ideias de presentes de Natal para o amigo foodie, umas mais fora da caixa e outras mais consensuais, e com propostas para todos os bolsos. São todas uma novidade ou foram recentemente premiadas e prometem alegrar quem as receber, bem como proporcionar momentos de grande diversão à mesa. Ofereça um presente original e peça um jantar em troca. Porque isto de dar é muito bonito, mas também sabe bem receber. Recomendado: Sete sítios para um brunch de Natal no Porto
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Casa no Castanheiro
Se procura silêncio, calma, esta casa no meio da natureza, rodeada de castanheiros, carvalhos e pedras cobertas de musgo, é o seu destino. Fica perto da aldeia de Valeflor, na Beira Alta, num vale entre Trancoso e Mêda, com vista para a Serra da Marofa. A Casa no Castanheiro, em funcionamento desde 2021, é um refúgio, um lugar para recarregar energias longe do bulício diário e citadino. Mas não é um refúgio qualquer. Esta casa especial é composta por uma estrutura modular, feita com madeira e cortiça, que abraça um castanheiro quase secular. O projecto arrojado fez com que o arquitecto João Mendes Ribeiro vencesse o Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira de 2021 e fosse nomeado para o prémio de arquitectura contemporânea Mies Van der Rohe, que será revelado em Abril deste ano. Mas vamos aos pormenores. Não é um hotel, avisam, por isso não conte com serviço de quartos sempre à disposição. As visitas que receberá durante a sua estadia poderão ser de lebres e pássaros mais curiosos. Por ser pequena – a área total é de 25 metros quadrados – só tem um quarto, pelo que está aconselhada para dois adultos e uma criança, no máximo. Tem casa de banho com chuveiro, kitchenette, wi-fi e uma salamandra para aquecer os dias mais frios e encher as noites de romantismo.

Gavião Nature Village
A poucos dias de celebrar o primeiro aniversário, o Gavião Nature Village, projecto que saiu das mãos de quatro amigos de infância, é um daqueles casos que chuta para canto o campismo lamacento e os banhos de água fria. Com 13 tendas glamping, bem equipadas e decoradas como se de um hotel se tratasse; e dez cork shelter, pequenas casinhas com capacidade para duas, quatro e oito pessoas, muito confortáveis e funcionais, promete facilitar o contacto com a natureza e tornar a experiência memorável. Além das casas/quartos de diferentes tipologias (a maior tem uma pequena sala de estar), possuem três tipos de tendas: para uma escapadinha romântica (vai poder dormir numa cama redonda); para umas férias em família (além da cama de casal, há um beliche); e para um convívio entre amigos (com quatro camas individuais). Todas instaladas sobre estrados de madeira e com mobiliário ecológico e sustentável. As tendas deste glamping de quatro estrelas perto de Portalegre são climatizadas, possuem televisão, casa de banho privativa, minibar, chaleira e outras comodidades. De manhã, um pequeno-almoço buffet espera por si. A seguir, é tempo de explorar o circuito wellness, com jacuzzi, banho turco e sauna.

Amor & Farinha
É impossível não querer levar um exemplar de cada um dos pães que repousam na estante. E o mais provável é sair desta pequena padaria cheio de sacos nos braços. Pão de alecrim, pão de batata doce e coco, de arroz, de iogurte e arandos, com abóbora, canela e nozes, e de chia com sésamo tostado são alguns dos que poderá comprar aqui. Todos bons. Todos de fermentação lenta, agradavelmente tostados e crocantes. Também têm focaccias com tomate seco, cebola roxa, pimento, cogumelos e manjericão; empadas de legumes; bolos caseiros, como o muito guloso brownie de chocolate; e, mais recentemente, croissants, que é o que nos interessa hoje. São caseiros, feitos com massa mãe e doses generosas de manteiga, e levedam de um dia para o outro. Há-os simples (1,80€), com chocolate ou com manteiga de amendoim (ambos a 2€).

Brites
A lista de ingredientes para fazer estes croissants é longa, mas o mais importante é o tempo. “A Brites é uma padaria e pastelaria de fabrico artesanal, onde se opta pelo melhor processo e onde se respeita o tempo de cada produto. O tempo é, aliás, o ingrediente mais importante”, insiste Verónica Dias, a jovem padeira de 29 anos que abriu, em meados de Janeiro, este espaço onde pães, baguetes e bolos crescem ao seu próprio ritmo. “O pão e a viennoiserie, a pastelaria francesa, é toda de fermentação natural e longa. Faço bolas de Berlim, donuts e croissants franceses, por exemplo, que são a nossa imagem de marca. Levam 50% de manteiga”, conta. Mas não uma manteiga qualquer. A massa leva uma manteiga açoriana e no processo de laminação (que dá ao croissant o seu aspecto folhado), Verónica opta por uma manteiga francesa com 84% de gordura e extra seca. “Isto faz com que o croissant se torne mais amanteigado, leve e crocante”. O processo é moroso, complexo: exige três dias, da preparação à confecção. No primeiro faz-se a massa, no segundo lamina-se e no terceiro coze-se. Além dos croissants simples (1,50€), speculoos, toffee de chocolate, ganache e gianduia, que é uma mistura de chocolate e avelã, são alguns dos recheios (entre 2€ e 2,30€) que passam pelas vitrinas deste novo e tentador espaço.

Naperon
“Restaurante de aldeia. Menu sazonal. Produtos locais”. É assim que o Naperon se apresenta, o primeiro restaurante a solo de Hugo Nascimento, depois de longos e bons anos ao lado de Vítor Sobral em projectos como a Tasca da Esquina, em Lisboa. Em Setembro de 2019, o chef abalou com a família para Odeceixe, onde abriu este pequeno espaço despretensioso – só tem 30 lugares – nas Casas do Moinho, projecto turístico onde já costumava passar férias. Aqui servem dois menus de degustação que vão mudando quinzenalmente. Um tem seis momentos (60€) e o outro é servido em três tempos (38€). Anchova, batata doce, tomate, azeitona e coentros; cabeça de xara em bolo lêvedo; pudim de medronho com “farofa” de poejo; e chocolate, maracujá, noz e caramelo salgado são apenas algumas das criações com as quais Hugo já presenteou quem por lá passou.

Cantina de Ventozelo
Os National Geographic Traveller Hotel Awards elegeram, em Setembro passado, os 39 melhores hotéis em 2021 em todo o mundo. E há apenas um português na lista: a Quinta de Ventozelo, em Ervedosa do Douro, no concelho de São João da Pesqueira, que foi seleccionada como uma das três melhores escapadinhas gastronómicas. Na Cantina de Ventozelo, local onde antigamente eram servidas as refeições aos trabalhadores, agora servem-se pratos da autoria de Miguel Castro e Silva, que aposta no receituário regional e numa oferta “quilómetro zero”, ou seja, as ementas adaptam-se ao que a natureza fornece. É por isso que muitos dos produtos vêm das hortas da quinta, como a beterraba, o feijão-verde, as couves, as acelgas, o tomate coração de boi, os figos, os marmelos e o azeite. Quando algo lhes falta, como é o caso da carne maronesa, procuram produtores na proximidade, e sempre que é possível, trocam directamente os excedentes com os vizinhos. Se lhes fizer uma visita, conte com almoços ou jantares informais, onde serão servidos pratos de forno, como costela maronesa ou cachaço de porco bísaro, ou pratos de tacho, como feijoada ou rancho. Ao domingo há cabrito.

Wine District
Este restaurante e wine bar, inaugurado em meados do mês no Chiado, não podia ter aberto as portas em melhor altura. Agora que Jeroen Dijsselbloem, o presidente do Eurogrupo fez questão de frisar que os países do Sul gastam tudo em álcool e mulheres, este é, decididamente, o local ideal para vir esbanjar o seu ordenado (no bom vinho que vendem, entenda-se). Mas deixemo-nos de brincadeiras. Quem olha para a fachada do número 44 da Rua Ivens não imagina que para lá da montra de vidro se estende um espaço bem versátil, com um balcão com 36 lugares feito de madeira de carvalho americano e francês (o mesmo de que são feitas as barricas onde estagia o vinho), uma mezzanine resguardada com mesas e sofás, uma esplanada interior e ainda uma antiga cisterna do tempo do Marquês que, em breve, vai ser usada como sala de provas de vinho e para workshops. “Os proprietários deste espaço são donos da Quinta de São Sebastião, uma marca de vinhos de Arruda dos Vinhos, e queriam criar um espaço onde ele pudesse ser apreciado. E como para se beber vinho, também é preciso comer, surgiu este projecto”, explica Júlio Fernandes, um dos responsáveis, juntamente com Tomás Marinho. Na carta há, sobretudo, petiscos. Uns em conserva, como o povo com azeitonas e picles (9€), as sardinhas com cebolinhas e menjericão (5,90€) ou a moxama de atum com laranja e amêndoa (10€), e outros em cima de tábuas. Os presuntos Pata Negra DOP com 40 meses de cura, e os queijos da Serra DOP são os que mais brilham na ement

Oliva - Oficinas Metalúrgicas
Tanto a Fepsa como a Viarco fazem parte de um projecto de turismo industrial, criado em 2012 pela Câmara Municipal de São João da Madeira, que tem como objectivo preservar e dar a conhecer o legado arqueológico industrial do concelho através de circuitos turísticos. As visitas começam todas aqui, na torre que vê na imagem, onde funcionou a Oliva – Oficinas Metalúrgicas, a fábrica de António José Pinto de Oliveira, fundada em 1925. Inicialmente dedicada à fundição e à serralharia, neste complexo industrial produziram-se, ao longo de quase 90 anos, alfaias agrícolas, materiais para a indústria chapeleira (que sempre foi muito forte no concelho), fogões de cozinha, ferros de engomar e até torneiras. Só mais tarde, no final da década de 40, é que começaram a produzir as máquinas de costura que a tornaram famosa e líder no mercado durante mais de 30 anos. Depois de vários processos de insolvência, a Oliva fechou as portas em 2010, mas a Câmara Municipal não a deixou morrer e deu-lhe uma uma nova vida, agora, ligada ao turismo.

Viarco
As instalações velhas fazem parte do charme. A Viarco, em São João da Madeira, tem um carisma inexplicável: cheira a papelaria antiga e a bancos de escola. Esta história começa no piso inferior, num armazém negro pintado pelas minas que se espalham pelo chão, por cima das bancada s e no rosto de quem mistura grafite, argila e água para fazer o primeiro passo no processo de fabricação de um lápis: a mina. Esta secção, à qual também chamam de “cápsula do tempo”, está repleta de máquinas em funcionamento desde a fundação da fábrica, em 1936, em Vila do Conde, por Manoel Vieira Araújo. Daqui seguimos para a arredondagem. Colocam-se duas placas de madeira, já com a forma bruta de um lápis – usam maioritariamente madeira de cedro da Califórnia –, em redor da mina e afina-se o objecto. Por fim, os acabamentos, altura em que os lápis passam por várias camadas de tinta sobre um tapete rolante. Porém é também neste antigo espaço, repleto de nostalgia, que se fazem alguns dos produtos mais inovadores do segmento. O Art Graf Taylor, por exemplo, é a estrela da companhia: um composto de caulino, pigmento e talco, que resultou numa ferramenta versátil, de forma quadrada, que faz lembrar o giz dos alfaiates. Consoante a forma como for usado, pode ser tinta, pastel, aguarela ou lápis de cor, ou seja, com ele é possível fazer traços mais finos ou mais grossos, usar muita ou pouca água. Como é fácil de imaginar, nem sempre a vida da Viarco foi colorida como os seus lápis de cor. E a marca, q

Arcádia
A Arcádia é uma armadilha para gulosos, e até os mais pequenos e inofensivos bombons, que nos fazem olhinhos nos tabuleiros, parecem conspirar contra nós para serem comidos com sofreguidão. Trabalham sobretudo com chocolate belga negro 51% cacau e chocolate belga de leite com 31% cacau. É aquecido até 45º e depois arrefecido até 27º para que fique com as características ideais de brilho, suavidade, sabor e qualidade que um bom chocolate deve ter.

Cervejaria Liberdade
The construction of the Tivoli Avenida da Liberdade have dictated the closure of Brasserie Flo (rest in peace) and the birth of the uber-chic shellfish restaurant with cloth towels and impeccable service - but be aware that the tartar steak remains in the menu, phew! Start with the prawns from the Algarve that arrive with the couvert, follow through with a dose of seafood, have some sashimi (why not?) and then advance to the roosterfish fillets or a black pork slices. The perfect finish is made with the cacao mousse, very bitter. Perfect for: a seafood platter out of the box, ie without stainless steel platters and cutlery noises.Must try: the santola shell.

Água pela Barba
It's one of those infallible recommendations when someone asks, "where’s cool cheap place to go and have dinner?" Água pela Barba fits like a glove in this request and has a very fish and shellfish-oriented menu, with dishes to share. From the fried fish tacos to the fish ceviche, from the sea rice to the crab on the bread, here the exception to the ocean is seen in only two pork dishes and their beautiful desserts – be sellfish and ask for the shackles just for you. Perfect for: a lively friends dinner, without suffering in the end.Must try: the burrata with almond pesto and grilled shrimp.
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Até pode ser M.Ou.Co, mas paladar não lhe falta
Deu que falar mal abriu as portas à cidade no final do ano passado. O M.Ou.Co posicionava-se, então, como um projecto arrojado na Invicta, uma mistura de vários interesses, que daria origem ao acrónimo com o qual baptizaram o espaço: Música e Outras Coisas. Aqui, pode ouvir música na pequena musicoteca mesmo à entrada, onde ao dispor dos visitantes há mais de 300 discos que podem ser requisitados na recepção ou, então, assistir a um concerto na sala de espectáculos do espaço, com capacidade para 300 pessoas. Mas o M.Ou.Co é, também, um espaço de cultura que integra um hotel com 62 quartos, um bar com esplanada, piscina e jardins e, agora, um restaurante, recentemente apresentado ao público. Com uma aposta na dieta mediterrânica, prometem surpreender quem por lá se senta à mesa com jantares temáticos, preparados com ingredientes locais e sazonais, e acompanhados por uma carta recheada de vinhos portugueses. ©DRAmêijoas e carpaccio de bacalhau Amêijoas à Bulhão Pato com tostas de pão frito (12€), tosta de queijo chèvre gratinado com agridoce de pimentos, molho de mostarda e mel, acompanhada por salada de agriões (9€), ou carpaccio de bacalhau com tapenade de azeitona (11€) são algumas das entradas com as quais poderá dar início à refeição. Bem servidos de sopas, têm três: creme de alho francês com salada de amêijoas e cebolinho; sopa de melão com juliana de presunto e hortelã; e creme de espinafres com tártaro de salmão e ovo de codorniz (entre os 4,50€ e os 5,50€). Nos prato

Real by Casa da Calçada: de Amarante com amor (e sabor)
Um Moscow Mule aterra sobre a mesa. Vem numa caneca trabalhada e acobreada, escorrendo pequenas gotas de condensação pela sua superfície. Um choque entre a frescura da bebida e a temperatura amena da sala, forrada a espelhos e a cores quentes. Em vez da tradicional vodka com a qual se prepara esta bebida (apesar de tudo aparentar, pouco tem de russo, foi inventada nos anos 40 do século XX num hotel em Manhattan, em Nova Iorque), usaram Brugal Añejo, um rum envelhecido, ao qual juntaram sumo de limão e a muito característica e levemente picante cerveja de gengibre. Dois dedos de conversa, a bebida a aquecer as gargantas, chega o couvert. Pão morno, fatias de broa, uma manteiga deliciosamente espessa feita com leite de cabra, e dois azeites de diferente acidulação — da Herdade do Mouchão e da Quinta do Noval. Segue-se uma tartelete de abacate e sapateira que vem da cozinha em jeito de amuse-bouche, uma cortesia de Hugo Rocha, o chef deste bonito Real by Casa da Calçada. Traz no currículo passagens por cozinhas de topo, como o Antiqvvm do chef Vítor Matos, com uma estrela Michelin; o Alinea, em Chicago, que tem três estrelas; o Moo em Barcelona, com uma, e, claro, a própria Casa da Calçada, em Amarante, que tem também uma estrela a brilhar no seu palmarés. ©Luís FerrazReal by Casa da Calçada É dela este recente projecto na Invicta. Inaugurado no final do ano passado, na Rua do Bonjardim, mesmo ali entre o Rivoli e a Conga, o Real by Casa da Calçada apresenta uma carta que apo

A two to woo é a nova marca portuense de roupa para grávidas (e não só)
Quando o assunto é moda, os estilos dividem-se. Há-os para todos os gostos e ainda bem. Mas há um, sempre consensual, que irá prevalecer, venham as tendências que vierem. E como já dizia a actriz Ivone Silva: “Com um simples vestido preto, nunca me comprometo”. A two to woo, a mais recente marca de roupa online portuense para grávidas, não vende vestidos pretos, mas anda lá perto. Tem duas peças essenciais e intemporais em qualquer guarda-roupa: umas leggings e uma saia lápis, produzidas com tecidos sustentáveis, de grande qualidade, fabricados 100% em Portugal. As peças são feitas à base de uma mistura de modal e elastano, o que as torna muito confortáveis, permitindo uma grande liberdade de movimentos. Não trazem etiquetas, nem vêm embrulhadas em embalagens de plástico, evitando assim desconfortos e desperdícios desnecessários. A sustentabilidade é, aliás, uma das grandes bandeiras da two to woo, que defende a qualidade acima da quantidade. E é por isso que a produção é feita em pequenas quantidades, recorrendo a métodos que protegem e respeitam o meio ambiente. ©DRtwo to woo O objectivo é que as peças durem muito tempo, mesmo depois de várias lavagens. E apesar de terem nascido no início de Janeiro a pensar nas grávidas — uma vez que tanto a saia lápis (49,95€), como as leggings (54,95€) acompanham os diferentes estágios da gravidez —, a verdade é que podem ser usadas antes, durante e depois, porque “se adaptam ao corpo e podem ser usadas mesmo após o período de gravide

Um jantar no Digby ou no Blind dá direito a estadia de uma noite num hotel de cinco estrelas
É costume dizer-se que não há bela sem senão mas, neste caso, a cláusula inerente à primeira premissa é boa, muito boa. Na reserva de um jantar para duas pessoas no restaurante Digby, do hotel Torel Avantgard, ou no Blind, que fica no mais recente Torel Palace Porto, as unidades hoteleiras oferecem a estadia de uma noite. A oferta está disponível até dia 28 de Fevereiro (excepto sexta-feira e sábado). Não perca tempo. Para poder usufruir deste programa, que além de uma refeição preparada por chefs bem experientes lhe dá a possibilidade de uma estadia de luxo em dois dos mais conceituados hotéis da Invicta, ambos com cinco estrelas, no Digby terá de fazer uma reserva de jantar para duas pessoas com três momentos sem partilha (entrada, sobremesa e prato principal) e com harmonização vínica. Uma refeição sem bebidas ronda os 50€. ©Luis Ferraz No Blind, comandado pelo chef Vítor Matos, deverá pedir o menu Blind Emotions para duas pessoas com harmonização vínica. Uma série de momentos que vão rodando consoante a estação e os produtos que ela nos oferece (140€/8 momentos ou 170€/10 momentos por pessoa e com wine paring). “São pedaços de mim, pratos que reflectem a minha infância, as minhas vivências, as minhas viagens...”, conta o chef. Depois de um estômago devidamente reconfortado, é tempo de descansar o corpo. À sua espera estará um quarto Classic com pequeno-almoço incluído (sujeito a disponibilidade e confirmação) e uma bebida de boas-vindas. A reserva, tal como ao jantar, é

Monteen: o novo restaurante de influência israelita de onde se sai cheio de sorte
Shanny recebe-nos à porta de sorriso rasgado, como se há muito nos esperasse. Tem uns olhos castanhos amendoados, cativantes, um sorriso expressivo e longas rastas que lhe dão pinta e graciosidade. Nascida em Jerusalém há 30 anos, decidiu há seis meses, juntamente com o namorado Guil, deixar a cidade de Telavive, em Israel, onde ambos moravam, para assentar arraiais no Porto. “Há três anos tirámos o passaporte português. Temos a cidadania portuguesa, mas não temos familiares em Portugal. O Estado português dá essa facilidade”, conta, referindo-se à lei que desde 2015 permite a descendentes de judeus sefarditas obter a nacionalidade portuguesa através da naturalização. ©DRShanny a abrir o toldo do Monteen “Nós viajamos imenso e sabíamos que queríamos sair de Israel. O Guil não queria o frio de um país nórdico e, por isso, quando cá chegámos pensámos: ‘é isto’ e apaixonámo-nos pela cidade. O Porto não é como Lisboa, que é uma cidade muito grande. O Porto tem mais este ar de vila pequena onde todos se conhecem. As pessoas são muito acolhedoras e o tempo é maravilhoso, muito parecido com o de Israel”, sorri. A senhora a quem compram os frescos na mercearia da esquina é a prova desta proximidade. No Monteen, aberto desde Novembro no Largo do Dr. Tito Fontes, fazem uma cozinha mediterrânica, influenciada por sabores israelitas, recorrendo aos ingredientes mais frescos da época. “O Guil trabalha na cozinha desde os 16 anos. Já passou por muitos restaurantes em Israel, tem muita e

Poetria: “Mais do que uma livraria, uma relação de afecto”
Blake é, seguramente, o livreiro mais fofo do país. Os seus caracóis negros junto às orelhas pedem um cafuné mal passamos a porta. Só depois deste gesto mais forte do que a nossa própria vontade é que nos conseguimos focar nas antologias poéticas de Carlos Drummond de Andrade e de Vinicius de Moraes, nas cartas de amor de Fernando Pessoa ou de Pablo Neruda, n’Os Poemas Possíveis de Saramago, na Divina Comédia de Dante ou nos escritos de Rimbaud que enchem as prateleiras de um lugar que ainda cheira a pintado de fresco. Blake, o cocker spaniel de sete anos, baptizado em homenagem a William Blake, poeta e pintor inglês que viveu entre o século XVIII e XIX, segue-nos, como se quisesse aconselhar-nos por entre os cerca de cinco mil livros espalhados pelo novo espaço da Poetria. “Por incrível que pareça, todos os livros que estão aqui também estavam lá”, diz Francisco Reis que, juntamente com Nuno Pereira, gere uma das mais emblemáticas livrarias do Porto. A Poetria, que até Dezembro do ano passado funcionou numa loja nas Galerias Lumière virada para a rua, mora, desde meados de Janeiro, na Rua de Sá de Noronha, a cerca de 100 metros. Com quase 19 anos de vida (em Maio, por altura do aniversário, farão a inauguração oficial), tornou-se icónica por ser a única no país especializada em poesia e teatro e por oferecer tanto em apenas seis metros quadrados. “Agora posso trazer o Blake para aqui, que foi uma coisa que sempre quis fazer e nunca consegui no outro espaço, por ser muito peq

Vinhos naturais, muitos pratos vegetarianos e boa música no Tia Tia, o novo restaurante da Baixa
No prato do gira-discos roda Girl de Pharrell Williams. Toca baixinho, preenchendo o ar matinal com um funk divertido. Numa estante ao lado, cerca de um milhar de vinis aguardam vez para mostrarem o que valem. Há de tudo. Do jazz de John Coltrane, à música country de Kenny Rogers, dos hits de David Bowie aos sucessos épico-electrónicos de Vangelis, dos norte-americanos The National à música sertaneja brasileira. “A colecção foi-nos oferecida pela mãe do Tiago [Feio, o chef] e, desde o início, a nossa ideia foi ter uma playlist analógica com vinis a tocar”, conta Cátia Roldão, artista plástica de Belas Artes e autora das ilustrações que preenchem as paredes do espaço. O nome Tia Tia, com o qual baptizaram o espaço na rua do Almada, aberto desde Novembro, não surgiu ao acaso. “É o início do nome do Tiago e o fim do meu, Cátia”, ri. Ambos com experiência de vários anos na restauração — Cátia foi sócia do restaurante Pedro Limão e Tiago, chef há vários anos, passou uma longa temporada em Lisboa, onde esteve à frente de restaurantes como o Leopold e o Seia —, decidiram tentar a sorte a norte. ©DRTangerina, cenoura e acelga “Tinha muita vontade de abrir um espaço aqui, no Porto, mesmo sabendo que estávamos em plena pandemia. Abrimos na esperança que o Porto voltasse ao mesmo dinamismo de antes”, conta Tiago Feio, desabafando que “Lisboa estava com excesso de turismo”. “Já não era só dinamismo gastronómico, era ruído. Alguns projectos não duravam sequer um ano. E o Porto pareceu-

Há duas novas plataformas de entrega de comida em casa no Porto
É bem possível que o sushi seja uma das comidas mais pedidas quando se está em casa em isolamento ou sem vontade de contrariar a inércia. Se é fã de um programa de relaxamento quase total que inclua esta gastronomia típica japonesa, alegre-se, porque a Sushi At Home acabou de chegar ao Porto. Com um raio de entregas que abrange toda a cidade — vão de Matosinhos a Campanhã, passando por zonas como Rio Tinto, Carreiros, Quintão, São Félix, Viso de Baixo, Antas, Pedrouços, Bonfim, Pereiró, Fonte de Moura, Senhora da Hora e Foz — têm, além dos menus tradicionais, um menu vegetariano, um menu infantil e ainda um menu para quatro pessoas, bom para juntar família ou amigos. Só para ficar com uma ideia, o menu rainbow, vegetariano, tem 14 peças e custa 12€, já o Hot & Roll, com 25 peças, fica-lhe por 20€. A refeição pode ser entregue em casa ou recolhida no local (rua Dr. Joaquim Pires de Lima, 199), de terça-feira a domingo, entre o meio-dia e as 16.00 e entre as 19.00 e as 23.00. Às segundas operam apenas neste último horário. Petiscos brasileiros do Capim Dourado, como a pipoquinha de pão de queijo, a coxinha de jaca, os dadinhos de tapioca com geleia picante de maracujá ou a costelinha de porco BBQ; os pratos gourmet do chef Rui Paula, saídos directamente do seu DOP, no Largo de São Domingos, na Baixa; e os baos fofos que moram em Cedofeita, como o pulled pork com recheio de pernil desfiado, são alguns dos pratos que podem ser pedidos para entrega ao domicílio através da Volup. E

Três pratos que tem (mesmo) de provar n’O Marmorista
O que é que acontece quando um arquitecto, um advogado, um engenheiro e um investidor formado em literatura russa entram num espaço repleto de história e potencial? Acontece um projecto cheio de pinta que está a dar que falar na cidade. O Marmorista, que abriu as portas pouco antes de o ano acabar, surgiu da necessidade que este quarteto de sócios tinha em encontrar um sítio onde se pudesse “beber um copo a seguir ao jantar e ouvir música num ambiente relaxado, que primasse pela qualidade. Tanto dos ingredientes, como da música”, conta Filipe Teixeira, um dos mentores. Há quatro anos compraram a Industrial Marmorista, uma antiga oficina de mármores na Boavista, mesmo junto ao Cemitério de Agramonte. “Quando precisávamos de fazer algum lavatório ou balcão em mármore, vínhamos aqui falar com o senhor Nelson. Um dia disseram-nos que ele estaria interessado em vender o negócio e nós ficámos com ele.” Da antiga vida deste grande armazém — com espaço para cerca de 80 pessoas no restaurante e mais 40 no bar — permanecem ainda alguns apontamentos, como as estatuetas sobre a armação de metal da cozinha, que fica mesmo no centro da sala. ©DRO Marmorista “É um espaço bonito, com patine e, por isso, decidimos preservar a sua identidade”, conta Filipe. A isso juntaram uma série de néones de cores garridas e formas geométricas. “Gosto muito de trabalhar com luz e os néones têm uma temperatura e cores próprias”, acrescenta. A decorar o espaço há ainda muitas plantas naturais, algum mobili

"O Seiva é a expressão da natureza", diz o chef sobre o mais recente vegetariano em Leça da Palmeira
David Jesus emociona-se. “Chama-se Seiva em homenagem ao meu pai e ao meu avô que eram resineiros”, conta o chef que em Setembro do ano passado abriu um restaurante vegetariano em Leça da Palmeira, cheio de vontade de pôr as pessoas em contacto com a terra e a natureza. “O Seiva é um restaurante com uma cozinha de mercado, humilde, dinâmica, com sabor e influências do mundo. O Seiva é a expressão da natureza. Quero que as pessoas venham aqui para terem uma experiência com plantas, que as aproxime da terra, sem preconceitos”, diz convicto. “Se tiverem de comer com a mão, comem com a mão.” ©Mariana Valle LimaChef David Jesus A cozinha é, portanto, o seu habitat natural e logo aos 12 anos percebeu que era entre tachos e panelas que queria fazer carreira. “O meu avô tinha um lugar na praça, lá em Setúbal, onde vendia peixe, por isso, para mim sempre fez muito sentido esta proximidade com o produto”, explica, acrescentando que a cozinha do seu restaurante é (obviamente) sazonal e feita com produtos com a maior proximidade possível. “Vou muitas vezes abastecer-me ao Mercado de Matosinhos, por exemplo, e as hortícolas chegam-me da Póvoa de Varzim.” Mas o percurso deste jovem chef de 26 anos já é longo. Passou por restaurantes aclamados por todo o mundo, como o Diverxo, do chef David Muñoz, em Madrid; pelo restaurante Quique Dacosta, do chef com o mesmo nome, em Alicante, ambos com três estrelas Michelin; pela Fortaleza do Guincho, com uma estrela, em início de carreira — “Queria

O Dona Maria quer que você se aqueça nesse Inverno
Talvez por ficar do outro lado do rio, na margem sul, mais perto da linha do Equador, é que este Dona Maria é tão caloroso — tanto na arte de receber, como na carta aconchegante, perfeita para os dias frios de Inverno, ou no espaço, decorado com cores quentes, poltronas de veludo cor de caramelo e uma vista sobre o Douro e o Porto que aquece corações. Instalado no The Lodge, hotel com cinco estrelas em Vila Nova de Gaia, o Dona Maria aposta no receituário português, acompanhado de bons vinhos, claro, não estivéssemos nós paredes meias com as caves onde se armazena um dos mais famosos e cobiçados fortificados do mundo. ©Gonçalo F. SantosCroquetes de Leitão Portanto, se procura um jantar intimista, um almoço de família, um evento privado (de referir que o espaço possui duas faustosas salas, a sala dos Vinte e a sala dos Trinta, que podem ser reservadas em exclusividade) ou um pequeno-almoço com vista e amigos, faça check-in aqui. No restaurante Dona Maria, com um nome que é um tributo às mulheres — das hábeis cozinheiras que passam conhecimentos culinários de geração em geração, às princesas e rainhas que deixaram legados gastronómicos na nossa biblioteca histórica, como o Livro de Cozinha da Infanta D. Maria de Portugal —, faz-se comida como a das nossas avós, inspirada em receitas tradicionais do Porto e do norte do país. Exemplo disso são as famosas tripas à moda do Porto (15€/dose individual ou 28€/para partilhar) ou o bacalhau à Zé do Pipo (22€/44€), que terá sido invent

Reserve uma mesa e saia bem Composto deste novo restaurante em Vila Nova de Gaia
Uma mirada rápida, oblíqua, sem prestar grande atenção aos detalhes, baralha-nos as ideias. Afinal não estamos em Vila Nova de Gaia, não atravessámos o rio, mas sim o oceano, e encontramo-nos embrenhados na densa floresta amazónica. Grandes vasos com plantas de folhagem espessa, mesas de centro feitas a partir de troncos de árvore envernizados, poltronas em veludo castanho, cadeiras forradas a tecido cor-de-mato e paredes em mármore verde, com rasgos que fazem lembrar a espuma das tropicais cascatas, criam a ilusão exótica de estarmos num outro lugar do mundo. “A ideia era que o Composto tivesse presentes os quatro elementos: Terra, Água, Ar e Fogo”, explica Sara Silva, chefe de recepção do Hilton Porto Gaia, espaço que desde o final do ano passado acolhe este restaurante, com capacidade para 150 lugares, e uma cozinha aberta sobre a sala. Ao leme está Hugo Portela (que já comandou as cozinhas do The George Gastro & Cocktail Bar, da House of Sandeman, e do Digby, o restaurante do Torel Avantgarde), que põe em prática uma gastronomia portuguesa com um toque gourmet e uma apresentação cuidada. “Quando cheguei ao projecto, fazer a nossa cozinha tradicional estava em cima da mesa. Não só pela região Norte onde estamos inseridos, mas também pelas minhas origens [Chaves], onde fui buscar inspiração”, conta o chef, fã assumido de Maria de Lourdes Modesto, acrescentando que foi um desafio dar uma nova roupagem aos nossos pratos típicos, para que estes se adequassem a um restaurante d